Furacão vence Barranquilla e fatura Sulamericana

Futebol

13/12/2018  

Maior público da história da Arena da Baixada, empate no tempo normal, pênalti perdido na prorrogação... aconteceu de tudo na decisão da Copa Sul-Americana entre Atlético Paranaense e Junior Barranquilla. Após empate por 1 a 1 no tempo regulamentar e na prorrogação, Furacão venceu por 4 a 3, nos pênaltis, e garante, pela primeira vez em sua história, o troféu de campeão da Sula. Com a conquista inédita, o Rubro-Negro também garante vaga direta na fase de grupos da próxima Libertadores da América, além da participação na Copa Suruga, que reúne os campeões da Copa Sul-Americana e da J-League, e na Recopa Sul-Americana, que acontece em fevereiro do próximo ano. Pablo coloca Furacão em vantagem A partida iniciou como se espera de uma decisão. Muita intensidade, equilibrio e estudo. O Atlético Paranaense, por jogar em casa, começou usando o que tem de melhor: a velocidade de seus jogadores de frente. A primeira oportunidade surgiu aos cinco minutos, em falta cobrada por Nikão, que desviou no meio do caminho e foi para fora. Na sequência, Renan Lodi e Marcelo Cirino também tentaram de fora da área, mas não acertaram a meta do goleiro Viera. A primeira chegada dos colombianos surgiu aos 12 minutos. Téo Gutiérrez iniciou a jogada no comando de ataque, girou e rolou para o meio. Barrera chegou batendo firme, mas mandou por cima. O ritmo da partida acelerou, e, Atlético e Junior, começaram a protagonizar um jogo franco, com possibilidades para os dois lados. Aos 23, Renan Lodi acertou um bonito chute de fora, obrigando o goleiro do Junior a fazer grande defesa. Pouco tempo depois, apareceu a estrela do artilheiro Pablo. Após saída errada da defesa colombiana, Léo Pereira serviu o camisa 5, que tabelou com Raphael Veiga e mandou na saída de Viera. Furacão na frente. A equipe visitante não mostrou abatimento com o gol sofrido e foi em busca do gol de empate. A equipe colombiana aumentou o volume de jogo no campo de ataque. O Rubro-Negro, por sua vez, se defendia bem, mas encontrava dificuldades para encaixar o contra-ataque para ampliar a vantagem na primeira etapa. Junior empata, mas Atlético leva nos pênaltis Os comandados de Tiago Nunes começaram a segunda etapa pressionando, e, antes do primeiro minuto, quase marcou o segundo. Pablo recebeu em velocidade, invadiu a área e bateu cruzado. Viera foi bem e mandou para escanteio. Do outro lado, a equipe visitante tentava responder na mesma moeda. Aos oito, Luís Díaz fez jogada individual, abriu espaço e finalizou firme. O goleiro Santos estava atento para espalmar essa bola para fora. No entanto, o arqueiro do Furacão nada pôde fazer quando Díaz cobrou escanteio, Gómez desviou e Téo Gutiérrez, sempre ele, testou para o fundo das redes, deixando tudo igual na Arena da Baixada. Por pouco não veio a virada no lance seguinte. Téo puxou contra-ataque, passou para Díaz, que deixou Cantillo na cara do gol. O camisa 24 caprichou demais e acabou finalizando rente à trave. Os colombianos passaram a tomar conta do jogo. Díaz, Gutiérrez e Barrera tiveram chances, mas desperdiçaram. A tentativa de reação paranaense veio com Pablo, mas o atacante teve sua finalização desviada. O Furacão melhorou na partida e equilibrou as ações. Nos acréscimos, Nikão, por duas vezes, tentou concluir, mas não conseguiu evitar que a partida fosse para a prorrogação. Na primeira parte do tempo extra, muita tensão de ambas as partes. O Atlético procurava a velocidade de Rony pelas beiradas, enquanto a equipe de Barranquilla se fechava à espera de uma oportunidade. Nos últimos 15 minutos a história da decisão ficou ainda mais emocionante. Yony González foi derrubado por Santos na área. Pênalti para os colombianos. Na cobrança, Barrera tentou acertar o ângulo, mas isolou. Incrível! Bergson, do Furacão, quase evitou as penalidades, mas o chute foi defendido por Viera, com a ponta dos dedos. Na disputa por pênaltis, o Atlético Paranaense contou com a imprecisão nas cobranças do Junior, que desperdiçou com Fuentes e Téo Gutiérrez. E mesmo com o pênalti perdido por Renan Lodi, Thiago Heleno foi responsável pelo gol que selou o primeiro título internacional da história do Furacão. 4 a 3 nos penais, e muita festa na Arena da Baixada.

Texto retirado de ogol.com.br

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