Saul Klein sala sobre seu futuro no Azulão

AD São Caetano

19/09/2019  

“O projeto novo da AD São Caetano já está acontecendo, e é uma pena que a gente não pode continuar… não depende de mim; depende de algumas pessoas procurarem o bem do São Caetano”, afirmou ontem o empresário Saul Klein (Casas Bahia), que bancou o sucesso do Azulão no início dos anos 2000, e que vinha nos últimos 90 dias liderando trabalho inovador, preocupado desde o sub-11, passando pelo sub-13, sub-15, sub-17 e sub-20, até o profissional, mas que pode levar tudo isso a outro clube, a começar pelo EC Santo André. Ontem mesmo ele estava no estádio Anacleto Campanella com o presidente do Ramalhão, Sidney Riqueto, no momento em que o time andreense enfrentava o Comercial de Ribeirão Preto pela Copa Paulista.

MUITO À FRENTE

“Eu procurei por muito tempo, voltei há 90 dias, fizemos um trabalho que ninguém tem ideia do que foi, e todo mundo falou que eu era imbecil, que eu fui dar emprego para cinco puxa-sacos, e eu quero que eles pensem assim – os burros -, só que o São Caetano, hoje, está muito na frente, com o meu projeto, que o São Caetano de 2000”, disse Saul, antes de enumerar os ídolos da bola que colocou no projeto.

SÓ FERAS

Saul falou do projeto do Azulão: “Eles estão aqui, cada um, um goleiro (Silvio Luiz), um lateral-direito (Ânderson Lima), um central (Dininho),

todos com passagens pela Seleção Brasileira, Adãozinho e Adhemar – o ‘Canhão do ABC’ -,

e é um especialista em cada posição, levando toda a sua experiência aos meninos da base, mas não estão aqui como ex-ídolos só, estão com uma nova ideia, que implantei, de profissionalismo”.

QUALIDADE

Saul encontrou jogadores franzinos no sub-20, e desenvolveu ações com exames de sangue ultramodernos, definição de nova alimentação em todos os níveis, contratação da nutriconista,

Dra. Fernanda – “que não é amiga de ninguém, eu sou o responsável, e que se não quiserem ela, eu acho que ela vai ser muito bem recebida em outro clube, linkada direto ao médico,

que é nada mais nada menos que o Dr. Valter Hamachi, médico de todas as Casas Bahia”.

RAMALHÃO

Sobre a possibilidade de levar o projeto para o Santo André, Saul Klein foi bem cuidadoso:

“Felizmente, ou infelizmente, se eu for aceito, de bom grado, se chegarmos a um acordo, entre o Santo André, os seus conselheiros, eles vão procurar o que é melhor para o clube, eu tenho certeza, e a minha intenção, eu não vou fazer um contrato, se fizer, para acabar com o clube, não, porque meu pai (Samuel Klein) sempre me ensinou: um bom negócio é bom para os dois perenemente.

Eu não posso me aproveitar que o Santo André está numa dificuldade, numa seca, e deixá-los passando fome; o que o sr. Samuel me ensinou é: viver e deixar viver”.

INOVADOR

Riqueto afirmou: “O projeto é sério, seriíssimo, pode até não ser inédito, mas é extremamente inovador, corajoso”.

Fonte: Jornal ABC Repórter

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