Em um Superclássico atípico, com a ausência de algumas estrelas, posturas táticas diferentes e o uso da tecnologia, Luís Suárez foi a figura principal e, com três gols, comandou a goleada do Barcelona sobre o Real Madrid, por 5 a 1, no Camp Nou.
Os Blaugrana chegam aos 21 pontos, em primeiro na tabela. Já os Merengues, que vêm de vitória na Liga dos Campeões, completam o quinto jogo sem vencer em La Liga, apenas em nono.
Era um clássico no mínimo diferente. Pela primeira vez em mais de uma década, não tinha nem Lionel Messi, e nem Cristiano Ronaldo. Nem mesmo Andrés Iniesta estava mais. Em termos de estratégia de jogo, algumas coisas também se mostravam diferentes.
O Real Madrid tinha como força nos últimos superclássicos as jogadas velozes, em contragolpes fulminantes. Mas foi assim que o Barcelona conseguiu abrir o placar.
Aos dez minutos, Jordi Alba recebeu bola em velocidade na canhota e mandou para o meio, onde estava Coutinho. De canhota, e com tranquilidade, o brasileiro mandou a bola para a rede.
O Barça mordia muito a saída de bola adversária, e Arthur quase fez o segundo aproveitando vacilo de Sergio Ramos. O brasileiro chutou da entrada da área, mas Courtois fez boa defesa.
Outra novidade no clássico, para além das ausências de antigas estrelas e postura dos times, foi a utilização do VAR. Aos 27, o árbitro consultou a tecnologia para definir que Luís Suárez sofreu pênalti na área. O uruguaio marcou o 2 a 0 na cobrança.
O Real esboçou acordar logo na volta do intervalo. Marcelo aproveitou jogada de Isco, tirou de Piqué e, com a perna direita, marcou seu terceiro gol em três partidas para empatar.
O gol animou os Blancos. Sergio Ramos chegou perto de empatar em cabeçada, enquanto Benzema mandou bola no poste. Em duelo quente, a resposta do outro lado veio em bola na trave de Suárez.
A pressão merengue ia aumentando, mas Suárez voltou a aparecer e, em cabeçada certeira, voltou a marcar para desmotivar o rival. A partir de então, foi um baile.
Perdido, o time de Lopetegui errava demais. Em outro erro de Ramos, Sergi Roberto mandou para Suárez fazer o quarto. Ainda houve tempo para o quinto, de Vidal. E quase foi mais, em um Superclássico que não contou com algumas estrelas, mas não deixou de entrar para a história.