Suárez faz três e Barça atropela Real

Futebol

28/10/2018  

Em um Superclássico atípico, com a ausência de algumas estrelas, posturas táticas diferentes e o uso da tecnologia, Luís Suárez foi a figura principal e, com três gols, comandou a goleada do Barcelona sobre o Real Madrid, por 5 a 1, no Camp Nou.

Os Blaugrana chegam aos 21 pontos, em primeiro na tabela. Já os Merengues, que vêm de vitória na Liga dos Campeões, completam o quinto jogo sem vencer em La Liga, apenas em nono. 

Novidades no Superclássico

Era um clássico no mínimo diferente. Pela primeira vez em mais de uma década, não tinha nem Lionel Messi, e nem Cristiano Ronaldo. Nem mesmo Andrés Iniesta estava mais. Em termos de estratégia de jogo, algumas coisas também se mostravam diferentes. 

O Real Madrid tinha como força nos últimos superclássicos as jogadas velozes, em contragolpes fulminantes. Mas foi assim que o Barcelona conseguiu abrir o placar. 

Aos dez minutos, Jordi Alba recebeu bola em velocidade na canhota e mandou para o meio, onde estava Coutinho. De canhota, e com tranquilidade, o brasileiro mandou a bola para a rede. 

O Barça mordia muito a saída de bola adversária, e Arthur quase fez o segundo aproveitando vacilo de Sergio Ramos. O brasileiro chutou da entrada da área, mas Courtois fez boa defesa. 

Outra novidade no clássico, para além das ausências de antigas estrelas e postura dos times, foi a utilização do VAR. Aos 27, o árbitro consultou a tecnologia para definir que Luís Suárez sofreu pênalti na área. O uruguaio marcou o 2 a 0 na cobrança. 

Marcelo dá esperança

O Real esboçou acordar logo na volta do intervalo. Marcelo aproveitou jogada de Isco, tirou de Piqué e, com a perna direita, marcou seu terceiro gol em três partidas para empatar.

O gol animou os Blancos. Sergio Ramos chegou perto de empatar em cabeçada, enquanto Benzema mandou bola no poste. Em duelo quente, a resposta do outro lado veio em bola na trave de Suárez. 

A pressão merengue ia aumentando, mas Suárez voltou a aparecer e, em cabeçada certeira, voltou a marcar para desmotivar o rival. A partir de então, foi um baile. 

Perdido, o time de Lopetegui errava demais. Em outro erro de Ramos, Sergi Roberto mandou para Suárez fazer o quarto. Ainda houve tempo para o quinto, de Vidal. E quase foi mais, em um Superclássico que não contou com algumas estrelas, mas não deixou de entrar para a história. 

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