O clássico entre Argentina e Uruguai, em Montevidéu, foi quente, muito disputado, mas terminou sem que nenhuma das seleções conseguisse balançar a rede.
Melhor para os uruguaios, que seguem em terceiro nas Eliminatórias. Os argentinos estão apenas na zona da repescagem, em quinto.
Messi tenta ser a diferença
O primeiro tempo do clássico foi a cara da rivalidade entre os países: muitas disputas, catimba, mas também bons lances e qualidade futebolística.
O Uruguai fez o seu jogo: não ficava tanto com a bola nem pressionava tanto, mas conseguia chances. E quase abriu o placar na categoria de Suárez, que tentou chute por cobertura de muito longe e quase acertou.
Na área, a Celeste Olímpica também teve sua chance. Se Romero falhou em um primeiro momento, se recuperou para evitar o gol na sequência.
Os argentinos também mostraram sua qualidade na frente. Lucas Biglia levou muito perigo em arremate de fora da área.
A principal jogada da primeira etapa foi de Lionel Messi. La Pulga carregou a bola, tabelou com Dybala e, já na área, bateu forte. Muslera fez boa defesa.
Clássico quente, mas sem gol
O duelo seguiu saindo faísca no segundo tempo. Discussões, troca de "carinhos" e fortes divididas seguiam. Era sempre melhor quando alguém resolvia jogar bola.
E Messi sempre tentava. Muito perigoso, o camisa 10 quase abriu o placar em cobrança de falta. O arremate passou pela barreira, e Muslera teve de fazer grande defesa.
Foi o time argentino o que mais buscou o gol na segunda etapa, mas os uruguaios seguraram bem o resultado para não deixar os rivais progrediram na tabela