O São Paulo foi a campo com reservas neste sábado, em duelo com o Red Bull Bragantino, e teve de lançar mão de titulares ao longo do segundo tempo para tentar reverter uma derrota por 1 a 0, mas não conseguiu, mesmo com um jogador a mais durante todo o segundo tempo. Juninho Capixaba, autor da assistência do gol marcado por Matheus Fernandes, o único da partida, foi expulso nos acréscimos do primeiro tempo no Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.
Apesar da derrota e de ter um jogo atrasado, a equipe comandada por Luis Zubeldía continua na liderança do Grupo C, com 13 pontos contra 10 do vice-líder Novorizontino, que joga no domingo contra o Santos. O Bragantino, até então dono de apenas uma vitória, soma o segundo triunfo no estadual e chega a oito pontos, ainda na última posição do Grupo B, mas agora empatado com os santistas em pontuação.
O time reserva do São Paulo mostrou, durante a primeira metade do primeiro tempo, um futebol parelho ao do cambaleante Red Bull Bragantino. Não se viu muito mais do que 25 minutos de erros de passe e criatividade limitada em ambos os lados do Nabi Abi Chedid. A bola parada foi a única forma encontrada de tirar a partida do marasmo por breves momentos.
Entre contra-ataques e cobranças de falta, os são-paulinos ameaçaram jogadas ofensivas mais interessantes, com desfechos insatisfatórios, até que, na reta final da etapa inicial, o Bragantino entendeu como confundir a defesa tricolor. As movimentações de Eduardo Sasha, que recuava um pouco para receber a bola sem marcação, e Isidro Pitta, posicionado entre os dois zagueiros, servia para abrir espaços e construir lances de ataque.
O gol saiu aos 33 minutos, quando Juninho Capixaba tabelou com Sasha e deixou Matheus Fernandes sozinho na entrada da área para marcar. A partir daí, o São Paulo ficou acuado e foi incomodado por uma sequência de cruzamentos em sua área. No último minuto antes do intervalo, Capixaba foi expulso ao receber o segundo amarelo por falta em Marcos Antônio – advertência muito questionada pelos bragantinos – e deixou o time da casa com um a menos.
Luis Zubeldía viu seu time voltar melhor para o segundo tempo, com mais eficiência na criação, porém não o suficiente em intensidade e sem boas conclusões. Passados 15 minutos, o treinador argentino entendeu que deveria lançar ao campo alguns titulares e colocou Oscar, Luciano e Igor Vinícius nas vagas de Erick, Matheus Alves e Ferraresi, de uma vez. Pouco depois, entraram Calleri e Alisson e saíram Ferreirinha e Marcos Antônio.
Mesmo com jogadores de mais qualidade técnica em campo, o São Paulo continuou errando passes e cometendo decisões equivocadas. Ter a posse de bola, com um jogador a mais, não parecia uma vantagem aos tricolores, que continuaram com as mesmas dificuldades apresentadas sem a presença dos titulares em campo e não conseguiram buscar o empate, mesmo com um homem a mais.