Após o anúncio da convocação para os jogos contra Equador e Paraguai pelas Eliminatórias, nesta sexta-feira (23), o treinador da Seleção Brasileira, Dorival Júnior, reforçou sua confiança na evolução da equipe já nas próximas partidas. A Amarelinha entra em campo no dia 6 de setembro, contra os equatorianos, no Couto Pereira, e no dia 10, diante dos paraguaios, no Defensores del Chaco, em Assunção.
A convicção do técnico foi demonstrada na lista dos 23 atletas. 17 deles estiveram presentes na campanha da Copa América: Alisson, Bento, Danilo, Wendell, Guilherme Arana, Yan Couto, Beraldo, Éder Militão, Gabriel Magalhães, Marquinhos, Bruno Guimarães, João Gomes, Paquetá, Rodrygo, Endrick, Savinho e Vinicius Junior.
Acredito em processos, que, se respeitados, encontram caminhos. Demos demonstrações em jogos de alto nível, contra adversários que jogaram a final da última Eurocopa. Vamos voltar a fazer o máximo para que rapidamente encontremos o novo caminho.
Na declaração, Dorival remeteu à decisão do torneio continental europeu entre Inglaterra e Espanha, vencida pelos espanhóis por 2 a 1, e às suas primeiras partidas à frente da Amarelinha, em março deste ano, quando venceu a Inglaterra por 1 a 0 e empatou com a Espanha em 3 a 3.
PublicidadeApesar da manutenção dos nomes, o treinador abriu espaço também para a chegada de dois atletas chamados pela primeira vez: Estevão e Luiz Henrique, atacantes em destaque no futebol brasileiro. E de outros já convocados anteriormente, como os meio-capistas André e Gerson e o atacante Pedro.
"As avaliações continuam sempre. O que precisamos é do rendimento, de estarmos melhores nas partidas, para começarmos a ter um esboço do que temos apresentado. Para um processo de reformulação, precisa ter uma manutenção. A estrutura está mantida, mas é natural que um ou outro elemento seja importante para complementar", explicou.
O treinador também afirmou que espera uma "resposta rápida" da Amarelinha nos próximos desafios, após o longo período na Copa América, e citou o desempenho da Seleção Feminina nos Jogos Olímpicos de Paris. A equipe de Arthur Elias passou por um processo de renovação e viveu um momento de instabilidade durante a competição, antes de conquistar a medalha de prata.
"O que nós esperamos, é uma resposta rápida. Tivemos um exemplo da medalha olímpica da Seleção Feminina, que teve momento conturbado dentro da competição. E é natural. Temos que saber administrar. Nos momentos mais difíceis, a resposta dessa equipe acabou acontecendo. É um exemplo para todos nós", disse.